Novo conceito de divertimento: Conheça os escape room de Portugal

Os escape room chegaram em 2014, rapidamente espalharam-se pelo país e podemos dizer, que estamos todos rendidos. Neste jogos repletos de mistérios e enigmas o objetivo é simples: resolver os enigmas e sair da sala.

E para os amantes destes jogos, onde tanto poderá entrar na mente de Fernando Pessoa (The Escape Hunt Experience), ou seguir Laura, uma menina assombrada presa aos seus pesadelos cujos fantasmas se revelam e que o leva a brincar com ela (na Pontinha, concelho de Odivelas).

Confira a lista abaixo com os jogos escape room que existem em Portugal:

The Escape Hunt Experience

Morada: Rua dos Douradores, 13

Telefone: 924 149 160

Email: lisbon@escapehunt.com

Preço: 75€ (por equipa)

Enigma Lisbon

Morada: Rua do Crucifixo, 86, 4.º andar esquerdo

Telefone: 912 790 939

Email: info@enigmalisbon.com

Preço: 50€ (por equipa)

Lx Escape

Morada: Rua Rodrigues Faria, 103, Edifício I, Espaço 1.26

Telefone: 918 422 712

Email: geral@lxescape.pt

Preço: 60€ (por grupo)

7 Escape Setúbal

Morada: Av. 5 de outubro, 3, 1.º andar esquerdo

Telefone: 265 403 224/966 159 661

Email: escape.geral@gmail.com

Preço: 10€ (três a cinco pessoas)

Escape Tower, Óbidos

Morada: Torre Albarrã — Largo de S. Tiago

Telefone: 961 660 029

Email: ​obidos@escapetower.com

Preço: 35€ (30 minutos) e 40€ (50 minutos)

Puzzle Room, Évora

Morada: Rua dos Caldeireiros, 9

Telefone: 961 648 451

Email: evora@puzzleroom.pt

Preço: 30€ (duas pessoas), 50€ (três a cinco pessoas) e 70€ (seis a sete pessoas)

Solve & Escape, Aveiro

Morada: Rua Magalhães Serrão 1, r/c

Telefone: 966 429 675/967 077 154

Email: info@solveandescape.pt

Preço: 20€ (duas pessoas), 9€ (por jogador em grupos de seis pessoas)

  

Puzzle Room, Coimbra

Morada: Rua Bartolomeu Dias, 22

Telefone: 918 381 331

Email: coimbra@puzzleroom.pt

Preço: 50€ (por grupo)

Sherlock’s Room, Viseu

Morada: Rua Major Leopoldo da Silva, 12, 1.º andar

Telefone: 969 655 899

Email: info@sherlocksroom.pt

Preço: 45€ (por grupo)

Escape Challenge, Porto

Morada: Rua de Santa Catarina, 218, 3.º andar

Telefone: 934 092 220/919 932 319

Email: escapechallengeportugal@gmail.com

Preço: 50€ (por grupo)

Muzeum, Odivelas

Morada: Escola Profissional Agrícola D. Dinis – Paiã, Pontinha, Odivelas

Email: geral.muzeum@gmail.com

Preço: 30€ (por grupo)

Um novo destino de Dark Tourism em Portugal: a cidade do Porto

  Existe uma grande saturação dos destinos turísticos tradicionais e dos tipos de turismo praticados, sendo que devido as necessidades da sociedade se fazem emergir novos destinos turísticos, novos tipos de turismo alternativos e novas motivações para o mesmo. O Dark Tourism é um deles, que remete à visita a locais associados a morte, sofrimento, ao macabro, lugares de guerra, de desastres e mortes (Campos de concentração, cemitérios, estabelecimentos prisionais, etc).

  O Dark Tourism representa uma extensão do Turismo Cultural, uma vez que, surgiu a necessidade de inovar esta mesma tipologia, pois se tem verificado uma menor procura do mesmo. Não é uma tipologia bastante aprofundada em Portugal, embora existam bastantes locais associados à prática deste tipo de Turismo.

Apresentamos, então, a cidade do Porto. A invicta tem se destacado quando falamos de Dark Tourism em Portugal, pelos seus lugares, atividades turístas... Mas, apesar de se destacar, é um nicho de mercado ainda crescente.

Confira abaixo alguns dos lugares possíveis para se visitar e/ou desenvolver uma atividade na cidade do Porto:

• Cemitério de Agramonte;
• Cemitério Prado do Repouso;
• Cemitério da Lapa;
• Cadeia da Relação;
• Sanatório de Valongo (arredores).

É preciso uma maior divulgação dos recursos à serem explorados nesta cidade e arredores, de forma que a procura, mesmo que vinda de fora, encontre a oferta.

As 6 capela dos ossos em Portugal

Existe em Portugal uma Capela dos Ossos que é bastante conhecida: a Capela dos Ossos da Igreja de São Francisco em Évora.

Um dos monumentos mais conhecidos de Évora, a Capela foi construída no século XVII e foi idealizada por três monges de forma a passar a mensagem que a vida é transitória. Assim sendo, encontramos, logo na entrada, os dizeres: "Nós ossos que aqui estamos, pelos vossos esperamos." 

É o local mais conhecido a nível nacional e internacional que reflete o Dark Tourism no país, sendo um dos monumentos mais conhecidos de Évora.

O que talvez não se sabe é que para além desta Capela dos Ossos, existe em Portugal cinco outras capelas, o que faz de Portugal um dos países que mais possuí este tipo de capelas, a par da República Checa. 

Conheça à baixo as outras cinco capelas:

Capela dos Ossos de Monforte



A menor das seis capelas, está localizada junto da Igreja Matriz de Monforte. Possui 4,30m² e está revestida no interior de crânios e ossos. 

Capela dos Ossos de Alcantarilha



Há quem diga que as ossadas que ali se encontram pertencem a frades Jesuítas que pereceram pela região. O interior da capela, que está anexada no lado sul da Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Conceição, do século XVI, está ornamentado por mais de 1.500 ossadas humanas, com exceção do trabalho de escultura da figura de Cristo Crucificado datada do século XVI.


Capela dos Ossos de Lagos

A Capela, anexada a Igreja de São Sebastião, em Lagos, possui dimensões reduzidas, no estilo joanino. O edifício em que se encontra anexada possui um altar com talha dourada, e um corpo com três naves, separadas por arcadas com colunas dóricas.

Capela dos Ossos de Faro



A Igreja de Nossa Senhora do Carmo de Faro, a qual se encontra anexada a Capela, foi finalizada em 1719 e foi construída no estilo barroco com torres, sendo decorada interiormente com ouro brasileiro (financiada durante o reinado de D. João V).

A Capela foi construída com ossos e caveiras de monges (mais de mil) como recordação sinistra da mortalidade.

Capela dos Ossos de Campo Maior



Esta Capela é a segunda maior do país (sendo a primeira a de Évora) e é datada de 1766. Construída após a destruição da cidadela pela explosão de um paiol, tragédia onde pereceu mais de dois terços da população, em 1732, seu interior está totalmente revestido com as ossadas das vítimas desta tragédia. O seu pavimento, porém, data já do século XX.

Através desta informação, podemos concluir que existe em Portugal um potencial para o Dark Tourism maior do que se tem conhecimento.

Apresentação - o que é Dark Tourism?

Olá!

Somos três estudantes do curso de Turismo Cultural e Património e estaremos publicando neste blog sobre lugares abandonados em Portugal ligados ao Dark Tourism.

Mas o que é Dark Tourism?

O termo "dark tourism" nasce para nomear o fenómeno turístico que são as visitas a locais reais ou recriados que são associados a morte, desgraça, tragédias, sofrimento. No geral, lugares relacionados ao macabro. Assim, as motivações deste tipo de turismo são relacionados com o lado sinistro da natureza humana.

Este fenómeno possui escala mundial, e alguns dos seus lugares mais famosos são, por exemplo, as catacumbas de Paris, o cemitério Père-Lachaise (que leva muitos visitar a campa de Jim Morrison), Auschwitz na Polónia, Chernobyl  na Ucránia, Aokigahara (a floresta do suicídio, no Japão), etc. Em Portugal há alguns lugares conhecidos que podem ser ligados ao Dark Tourism, tais como: Capela dos Ossos, em Évora; Cemitério dos Prazeres, em Lisboa; o cemitério do Prado do Repouso e o Agramonte, no Porto (que inclusive fazem parte da Rota Europeia dos Cemitérios, criada em 2010 pelo Conselho da Europa); a Prisão Fortaleza, em Peniche, Sanatório de Valongo, entre outros.
É importante ressalvar que os locais em si, não tem necessidade de possuir um marco edificado. Há quem visite o local onde John Lennon e J. F. Kennedy foram baleados, e o local onde existiram as Torres Gêmeas de Nova Iorque.

Este tipo de turismo tem ganhado força ao longo dos anos, gerando-se um mercado cada vez maior e mais abrangente ao público. Hoje em dia, os cemitérios não são vistos mais como apenas um lugar onde vamos para chorar os mortos, mas também como um lugar de peregrinação e apreciação de arte.

O turismo muda, assim, mais uma vez a visão que possuímos do património.